Duas moças bonitas e cheirosas foram passear no Rio de Janeiro, uma delas já havia
estado para visitar a irmã e já sacava toda a malandragem carioca.
Essa era paranóica, a outra era uma distraída.
Saíram da rodoviária com 2 malas enormes e antes de pegar o outro ônibus que
as levaria para o lugar em que pretendiam ter dias felizes, resolveram comprar
um daqueles salgadinhos fedidos " a alegria das crianças e o passatempo
da sua viagem".
Quando foram comprar o tal fedidinho pra comer, viram um cara ligeiramente estranho
parado ao lado do camelo que vendia encostado na parede e com braços cruzados.
A Paranóica comentou sobre a esquisitice do sujeito, a Distraída nem considerou
o cometário.
Atravessaram a rua e pararam na fila do ônibus que entrariam, o moço
atravessou também e parou na mesma fila.
A Paranóica ligou as orelhas e desconfiou do moço.
estado para visitar a irmã e já sacava toda a malandragem carioca.
Essa era paranóica, a outra era uma distraída.
Saíram da rodoviária com 2 malas enormes e antes de pegar o outro ônibus que
as levaria para o lugar em que pretendiam ter dias felizes, resolveram comprar
um daqueles salgadinhos fedidos " a alegria das crianças e o passatempo
da sua viagem".
Quando foram comprar o tal fedidinho pra comer, viram um cara ligeiramente estranho
parado ao lado do camelo que vendia encostado na parede e com braços cruzados.
A Paranóica comentou sobre a esquisitice do sujeito, a Distraída nem considerou
o cometário.
Atravessaram a rua e pararam na fila do ônibus que entrariam, o moço
atravessou também e parou na mesma fila.
A Paranóica ligou as orelhas e desconfiou do moço.
Subiram no ônibus e começaram a ser fuziladas pelo olhar da pessoa estranha
e suspeita.
A Paranóica aconselhou a Distraída para que parassem de falar, para não repararem
no sotaque delas de pessoas de fora do RJ.
Como em dia feliz coisas boas sempre acontecem, ainda mais se você for usurário do
transporte público, o ônibus delas quebrou. Arrastaram as malas pra fora até subirem
em outro ônibus. Ao subir no próximo, o suspeito resolveu logo segurar no braço da
Paranóica e oferecer ajuda, que obviamente não foi aceita.
Espertinhas se sentaram bem na frente do monstro de metal e a medida em que o ônibus
se esvaziava o possível assaltante/tarado ia mudando de lugar de modo a ficar mais
próximo das duas donzelas.
Nesta hora a distraída comentou:
- É... acho que você tinha razão aquele cara está nos seguindo.
A Paranóica nem respondeu, pois estava muito concentrada tentando descobrir
um modo de descer do ônibus sem ser assaltada.
O mal-encarado se aproximou mais e resolveu confirmar se as moças conheciam
a região, cutucou a Paranóica e perguntou:
- Sabe como eu faço pra descer no posto 6 da praia?
Paranóica que é paranóica sempre tem um plano paranóico:
- No momento nós estamos no posto 3 fica sentado aí e não se preocupa que eu te
aviso quando estiver chegando.
Ela sabia que era posto 3 porque tinha visto uma plaquinha passando alguns
poucos minutos antes e ela teria que descer no posto 5.
Olha o fim da história chegando
Mesmo tendo tentado mostrar que já conheciam o Rio o sujeito ainda poderia descer
no mesmo ponto que elas onde seriam bonitamente assaltadas. Até que,
Paranóica sacou o celular não pra entregar de bandeja e começou a falar em alto
e bom som:
- Pai, nós estamos chegando. Pode sair do carro, nós estamos com duas malas enormes.
E a Carol veio? Não? Ah, ela é uma furona mesmo.
Ainda ao telefone ela levantou de um salto, no momento certo de descer:
-Ah, tô vendo vocês! Vou descer agora do ônibus, beijo.
Rá!
Claro que era tudo mentira, mas foi muito bem pensada, hein?
Meninas podem copiar e salvar suas vidinhas quando ameaçadas
por pessoas suspeitas e sujeitos mal encarados.
Este é o post inaugural de Histórias Berinjela, se aconteceu algo
bem Milanesa com você no ônibus, na escola na festinha ou onde quer
que você frequente e visite, compartilhe com outras frutas escrevendo
para: berinjelamilanesa@gmail.com
Sua identidade será mantida em sigilo e todos os nomes devidamente trocados,
ou não. Como você preferir.
Ri bastante com a história. Só perde pra do "Corre, Batatinha"
ResponderExcluirMuito bom o seu blog. Um dos mais legais de se ler até agora. Parabéns, gostei msm.
ResponderExcluirQto a história narrada... pode dar certo se o assaltante for "meia-boca", pq geralmente eles já chegam sacando a arma e pedindo os pertences... qdo não soltam aquela típica frase carioca no final: - Perdeu!!!
http://mikaelmoraes.blogspot.com
huahauahuahauhauhauua
ResponderExcluiradorei... a garota paranoica salvou o dia ein?
Muito bom o texto =D
Pô, gostei das suas histórias e do seu blog, ganhou mais um fã...kkkk abraços!!
ResponderExcluirO paranoieismoismo salvou o ônibus \o/
ResponderExcluirAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE tem gente atrás de miM!
auhauhauhaua
Estou com fome, não consigo prestar atenção no que estou lendo, prometo voltar aqui depois do almoço e deixar um comentário digno a História Berinjela.
ResponderExcluirJá fiz isso mas foi quando um idiota bateu no meu carro e veio cheio de marra querendo satisfação de madrugada e aparentemente bebado.
ResponderExcluirBela história mas imaginava um final engraçado...
haha
belo blog,
bjos
Não precisa agradecer, mas mesmo assim de nada. Seu blog é um dos que eu mais acho interessante, nada mais digno que presentear outros blogueiros que leem meu blog, com ele. Afinal, por aqui sempre tem posts interessantes, inteligente e de conteudo. São de blogs e blogueiros assim, q sou fã (:
ResponderExcluirestava com saudades de suas histórias moça!!! que bom ver que seu cantinho continua lindo como sempre!!!
ResponderExcluirberinjelas a milanesa para vc!!!
rsrs
A narrativa estava muito boa mesmo....só que a gente ficou sem saber no final da história se ele era ou não um bandido! Imaginei que no final da história a paranóica estivesse errada!
ResponderExcluirhttp://www.megriviarte.blogspot.com
Muito bem pensado mocinha, muito bem pensado mesmo!!
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