sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Berinjela Natalina


Rou-rou-rou!
Berinjela de Natal pra vocês!


O causo é o seguinte:

A mocinha foi passear com a mãe em uma bucólia cidadezinha nas proximidades do Natal.
Cidade bela, toda enfeitadinha no espírito, bolinhas vermelhas, neve falsa e renas laranjas.





Em determinada parte "importante" da cidade havia uma Vila do Papai Noel, uma graça!
Casinha pequena, com uma árvore gigante, Mamãe Noel na porta. Bicnhos automáticos que só mexiam a cabeça. E é claro um calor do capeta, por ser verão no Brasil.

Passeando pela vila, avistaram ao longe um belo Papai Noel sentadinho e imóvel, pensaram que o boneco estivesse estragado, mas resolveram ser educadas e cumprimentaram o Noelzinho.

- Oi, Papai Noel!

Ele levantou a mão e acenou de volta dizendo feliz natal.




A mocinha e sua mamãe ficaram tão desconcertadas e surpresas por ser um Papai Noel "DEVERDADE"

Que tiveram uma crise de riso convulsivo. Riram tanto e NA cara do Papai Noel que além de suportar o calor com aquela linda roupa teve que aguentar um riso histérico e aparentemente sem motivo por uns 5minutinhos até ficar bem irritado.

Temendo por suas vidas, as belas moças resolveram chispar dali, ainda rindo.
Chegando na porta da vila do papai noel, alguém teve a idéia de beber água para aliviar
o animo e acalmar o riso que continuava a querer brotar de dentro e dominar o mundo.

Quem sabe me dizer o que acoanteceu?

É claaaaaaaaaaaaaaro que a água não resolveu o problema e ao contrário conseguiu fazer um
estrago ainda maior. Quando a mocinha encheu a boca do líquido transparente, a imagem do
surpeendende papai noel "verdadeiro" resolveu encher seus olhos novamente, e aí a água que morou muito bem no copinho foi cuspida pelo belo carpete vermelho. Mas não foi só isso,
levano em conta que a duplinha era turista nada mais óbvio do que saber que elas tinham passado o dia comendo todas as besteirinhas que pareceram ser apetitosas e logo que a água passou a morar no tapete deliciosas gostosuras resolveram sair do estômbo e ir morar no tapete da Vila do Papai Noel também.


E viveram Felizes para Sempre,
são os mais sinceros votos de Lelê Mafalda
as protagonistas da história e da moça que teve que limpar tudo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Calor do capeta.

Rio 40º graus cidade maravilha da beleza da guerra e do caos.

Na verdade não sei, eu sei que o 40º é mais que verdade.
E ele fica melhor ainda se você for pobre, se você for pobre e morar longe do trabalho é melhor ainda. Se você for pobre morar longe do trabalho e seu ônibus não tiver ar-condicionado fica o que?

Melhor ainda...

Pois sim, pense comigo que alguém muito esperto inventou o horário de verão, e que nesse horário o sol fica numa posição tão deliciosamente estratégica que não importa a sua posição no ônibus, ele vai estar lá te iluminando e aquecendo. Aliás pra não mentir por completo, a única forma de se esconder dele é se o ônibus estiver tão lotado que as pessoas façam um paredão na sua frente, mas aí é uma idéia triste, né? Você vai estar se dando bem emcima de desgraça alheia.

Esses dias saí um pouco mais cedo do estágio, aonde eu costumo trabalhar em pé e no sol já pra garantir uma tarde bem "arejada", atravessei a passarela da alegria na Av.Brasil, uma passarela de concreto que balança, vidinha emocionante- esperei paciente mente-mente o ônibus chegar com o sol na minha cara, com muito otimismo, por pensar que o trajeto costuma durar 30min, e que quando eu entrasse no ônibus o movimento dele faria entrar vento pela janela em mim.

NHAM

Fiquei lá com meus pensamentos e esperanças de gente pobre, quando finalmente meu esperado ônibus chegou, VAZIO! Com muitos lugares para serem escolhidos, uhuuu \o/

Fui lá, sentei num lugar com uma janela bem abertona e com o sol na minha cara, claro....esperei que o moço acelerasse pro vento começar a circular dentro do monstrinho, e?

Quem adivinhar o que aconteceu ganha um doce.

Peguei um engarrafamento de 2h.



2h
No sol
2h
Sem vento.
2h
No ônibus
2h
ônibus que não andava.
2h
no engarraframento
2h
sol de 40º
2h

Vocês não vão considerar pecado se eu disser que tive vontade de morrer, vão?

Eu queria morreeeeeeeeeeeeeeeer.

Não morri, o calor continua forte e eu continuo pobre.
Ser rica seria muito bom, mas um ônibus com ar-condicionado já faria bastante diferença na minha vida.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Morte a tecnologia!

E essa dependencia psicótica da tecnologia?

Ficar sem telefone por uma semana, duas horas sem internet, geladeira pifada, ventilador quebrado, barbeador sem pilha.

Aaaaaaaaaaaaaah!

Em meados de fim de período na faculdade, o computador de uma amiguinha morreu.
Todas as mais sinceras condolências para ela. Vocês conseguem imaginar a dor de alguém
que não tem como terminar projetos importantes? Que valem notas que significam um semestre inteiro da sua vida acadêmica #mimimi

Ganhei um laptop lindíssimo, mas não estou conseguindo instalar o autocad nele. Pra quem não sabe autocad é o arroz com feijão dos programas de quem projeta em arquitetura, é o pão nosso de cada dia. A sensação que fica é que toda a configuração mais power linda do laptop é inútil só porque não tenho o bendito programa instalado.


Pior do que isso, durante esse período escrevi minha monografia por isso que eu parei de postar, visse? Fiz vários levantamentos por perto de onde o projeto...

Aliás antes de prosseguir tenho que explicar um pouquinho como funciona a graduação de alunos de arquitetura por ser um pouco diferente dos outros cursos. Fazemos vários projetos durante o curso com temas diferentes, tipo escola, aeroporto, casa, condomínios e etc. No trabalho final de graduação, ou trabalho de conclusão de curso, somos nós que escolhemos o tema, podendo ser desde um orfanato até um hospital. Escolhido o tema, por um semestre temos que escrever uma monografia sobre o tema, escolher um lugar em que esse projeto deveria ser executado, fazer levantamentos sobre o local escolhido e pesquisar sobre projetos parecidos que existam, para só no período seguinte projetar o tal lugar, com direito a show pirotécnico durante a apresentação.


Explicado isso volto pra tecnologia.

Fiz pesquisas, fiz levantamentos, fiz desenhos no cad, vetorizei coisas no Corel Draw, colori os trecos no photoshop e na hora de organizar isso tudo no work eu quis pular de uma ponte.

Como é que existem pessoas que vivem de word???
Impossível isso gente, decretei falência na frente desse programa.
Pedi pra sair no estilo zero um.


E aí, que a vida é assim, você se rende a tecnologia e um belo dia ela te dá um tiro no peito. Você acorda com falência múltipla dos órgãos, porque seu computador acordou sentimental, ou porque tá muito calor e acontece um apagão na cidade.

Nessas férias quero escrever com caneta, mascar chiclete, ir pra praia dizer alou pro por do sol, que já tem tempo que não bate um papo comigo.


Ps.: Tecnologia eu te odeio.
Ps.2: Word eu te odeio muito mais!